Medicina nuclear
MN é área ou parte da medicina que se caracteriza pela utilização de fontes radioativas não seladas tanto para terapia quanto diagnóstico, por serem fontes radioativas não seladas permite-se a manipulação das mesmas, porém corre-se o risco tanto de contaminação e irradiação. Utiliza-se radiação beta e gama.
A MN se divide em três partes: diagnóstico em vivo;
Diagnóstico em vitro;
Terapia.
Diagnóstico em vivo (mapeamento) cintilografia:
Nesse tipo de exame é administrado ao paciente um contraste radioativo (radiofarmacos ou traçadores) que se depositará em um local específico conforme o tipo de exame, “cintilografia renal, cintilografia óssea, cintilografia cefálica, cintilografia do miocárdio”.
Obtenção de imagem: se tem através de um dispositivo chamado câmara gama ou gama câmara, também conhecido como cintilografo, esse dispositivo captara a radiação vinda dos radiofármacos que foram administrados ao paciente, através de seus cristais de cintilação do aparelho ou máquina que cintilarão através do contato com o radionuclídeo. Este tipo de diagnóstico tem-se como maior utilidade aquisição de informações de caráter fisiológicos das estruturas do paciente.
Fala: Nesse tipo de método de aquisição de imagem é administrado ao paciente um meio de contraste radioativo conhecido como radiofarmaco que nada mais é que um fármaco que dará o princípio ativo que conforme a sua composição se depositará em um local específico do organismo ligado ao fármaco, esta o elemento radioativo, esse elemento será um radioisótopo emissor de radiação gama, que será levado pelo fármaco ao local de interesse.
O elemento radioativo mais utilizado para a aquisição de imagem em medicina nuclear é o tc-99 emissor de radiação gama. Esse é utilizado por ter uma meia-vida curta apenas de seis horas uma atividade relativa de 150 keV (quiloelétrovolts), e por poder facilmente produzido no serviço de MN.
Gerador de tecnécio: esse dispositivo nada mais é que um invólucro de chumbo contendo molibdênio
(mo-99) radioativo, com a meia-vida de 2,5 dias que ao decair dará origem ao tc-99.
Retirada do tc-99: o gerador de tc-99 contém duas agulhas ou tubos, uma mais baixa de entrada a qual é colocada um frasco contendo uma solução salina que possui uma afinidade com tc-99, na outra agulha mais alta de saída será colocado um tubo contendo vácuo (esse tubo deve ser blindado, pois logo estará contendo tc-99) o vácuo contido no tubo de saída aspirara a solução salina do tubo de entrada que se fixará somente ao tc-99.
Aquisição de imagem em MN dá-se através da utilização de câmaras de gamagrafia ou câmara gama popularmente conhecido como cintilografia. A obtenção da imagem em cintilografia se da através da captação da radiação vindas do radiofarmaco, administrado ao paciente que através do qual o equipamento fará uma varredura da área de interesse apontando o local e o caminho de onde os radiofarmacos se depositaram (o aparelho de gamagrafia possui cristais que cintilam diante da radiação vinda dos radiofarmacos - esta o nome de cintilografia).
VÍDEO => MEDICINA NUCLEAR no auxilio da detecção e localização do linfonodo sentinela da mama:
A detecção do linfonodo sentinela é realizada com auxilio do equipamento gama probe ou equipamento de cirurgia radioteleguiada, esse equipamento é uma sonda gama portátil que apenas capta a radiação vinda do radiofarmaco auxiliando assim a localização de determinadas neoplasias. Na detecção do linfonodo sentinela esse equipamento tem seu uso a partir de que o primeiro linfonodo a receber a drenagem linfática da mama é denominado “linfonodo sentinela” LS, adicionando então ao tc-99 o fármaco dextran (contém uma % de glicose sendo assim absorvido pelas células tumorais da mama assim então as células absorveram o dextran ligado ao tc-99 e passaram a emitir uma % de radiação gama possibilitando ao cirurgião obter uma prévia localização do tumor com auxilio da varredura como equipamento de gama probe GP).
Diagnóstico em vitro:
Neste tipo de procedimento cole-se uma amostra de células cancerígenas do paciente e verifica-se a reação das mesmas diante do elemento radioativo.
Terapia :
A terapia na MN baseia-se no principio de que as fontes radioativas ficarão internas no paciente.
A terapia na MN também conhecida “beta terapia”.
Nesse procedimento é usado na maioria das vezes radiofarmacos em formas de administração sólida como, por exemplo, comprimidos, mas também se pode utilizar na forma de aereosol (inaladas), ou por via intravenosa.
A MN utiliza para terapia átomos radioativos com decaimento beta, podendo assim o paciente comparecer ao serviço de MN, apenas para receber sua dose no tratamento.
A principal diferença entre MN e radioterapia é de que na MN a fontes radioativas estão internas e não estão seladas e na radioterapia as fontes encontram-se externas ao paciente e seladas.
Tendo como único fator comum desses sistemas a braquiterapia.
Braquiterapia é a inserção de fontes radioativas internamente ao paciente, podendo o paciente ficar por horas em uma sala para ser tratado, aonde vai ser inserido cápsulas dentro do paciente (tratamento de câncer de colo de útero).
As fontes radioativas depende do tipo de tumor.
São vários os tipos de radioisótopos (são átomos radioativos que possuem o mesmo número de prótons, mas diferentes números de nêutrons, ou seja, que pertencem ao mesmo tipo de elemento químico, mas com energias diferentes).
Samaro-153 ele tem afinidade com metástases ósseas proporcionando não tratamento, mas sim um efeito analgésico para o paciente, melhorando assim a qualidade de vida do paciente.
Iodo-131 para terapia de neoblastomas e neoplasias.
Radiação Beta é usada para terapia porque ela é pouco penetrante e quando tratar o tumor só vai atingir o mesmo sem irradiar o que não é necessário, já a radiação gama é para diagnóstico, pois ela tem efeito destrutivo nas células por ser extremamente penetrante além de tratar o tumor acaba irradiando ao seu redor e destruindo as células boas dos órgãos vizinhos
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